O OLHAR DOS NOSSOS ALUNOS...
Depoimento da ex-aluna Larissa Cunha
"Ser educado não se designa apenas boas maneiras, é uma chave de transformação"
Posso dizer que
o Colégio Cetés foi a chave de caminhos maravilhosos em minha vida. Hoje com 18
anos, posso olhar para trás e ver o quanto essa família representou, um lugar
que me sentia em segurança, onde teria as maiores descobertas e passou a ser
minha segunda casa, onde tive os melhores aprendizados, conhecimentos que serão
para a vida toda".
Comecei a estudar na 2ª série do ensino fundamental. E logo
após um tempo, conheci essas meninas (Tamires e Letícia) que mal sabia que
seriam minhas eternas amigas, comemoramos 12 anos de amizade e que durará
muito mais.
Adorávamos nossos professores, que se dedicavam intensamente
cada 50min de aula para nos ensinar, tirar as dúvidas e me mostraram que
ninguém é melhor que ninguém, éramos todos iguais.
Aprendíamos uns com os
outros, uma troca professor-aluno, tanto que, após ter saído alguns desses
maravilhosos mestres viraram meus amigos, continuaram fazendo parte de minha
vida.
É uma honra. Amo de paixão essa escola, um dos momentos mais marcantes,
foi que a escola buscava diversas maneiras de ensinar. As músicas nas aulas de
inglês e os Spelling Bee com o professor Alcino. A literatura com a professora Josinéia,
as maquetes e teatros sobre os livros. As aulas de Educação Física com os professores Gilberto e Rose Lemes. Os conselhos e as conversas construtivas da professora Cristina Souza, broncas para muitos, mas sempre tirava algo de bom de tudo, o
que influenciava para meu crescimento e amadurecimento.
Queria diversão também. E o colégio além de nos ensinar a ser disciplinados, em tudo que a escola oferecia mostrando algo para a vida, como na matemática somar coisas boas e subtrair coisas ruins, como numa equação da vida, dividiremos, multiplicaremos, mas no final sempre terá uma solução, aprendizados, sorrisos. Na geografia de que conhecer o mundo, sermos curiosos, descobrir horizontes novos, os sonhos à vista. Biologia e Química provando nossa existência, e que arriscarmos uma experiência, pode dar certo ou errado, mas precisamos tentar.
Queria diversão também. E o colégio além de nos ensinar a ser disciplinados, em tudo que a escola oferecia mostrando algo para a vida, como na matemática somar coisas boas e subtrair coisas ruins, como numa equação da vida, dividiremos, multiplicaremos, mas no final sempre terá uma solução, aprendizados, sorrisos. Na geografia de que conhecer o mundo, sermos curiosos, descobrir horizontes novos, os sonhos à vista. Biologia e Química provando nossa existência, e que arriscarmos uma experiência, pode dar certo ou errado, mas precisamos tentar.
Na Educação Física, na natação, no judô que além de competição, existia o se superar, mostrar o seu melhor a você mesmo. Que vencer não é o primeiro lugar, e sim não ficar parado e desistir. E a regra básica era: diverta-se.
Tinha uma coisa legal da participação escola e pais, o que é fundamental para nossa vida. Sempre presentes em cada fase e momento de crescimento. Isso foi muito importante para mim. As páscoas onde me surgiam dúvidas, quem eram esses coelhos? De onde eles vinham? E aqueles brilhos nos olhos de encanto e alegria ao ganhar aquela cenoura de tecido com chocolates, eram chocolates encantados, achava.
Nos ensinavam a ajudar o próximo, a acreditar em nossos sonhos, em ver o melhor que a vida tem, e que o melhor está no simples e fazer o bem, isso se representava todo dia das crianças que arrecadavam brinquedos e nos davam a oportunidade de ir ver a entrega do mesmo.
Foi quando passei a fazer a oficina da teatro no colégio com o professor "Cafu" - Éder. Professor ao qual admiro muito. E que mais me influenciou. Um dia em uma dessas entregas no Lar das Flores, ainda lembro, ele se vestiu de palhaço. Tinha apenas 10 anos quando isso aconteceu. Meu coração bateu forte, tudo ficou em silêncio e só ao longe só ouvia as risadas e depois aquela humildade e alegria expressa nos gestos das crianças a cada presente aberto.
Minha cabeça estava a mil. Era a diversão que queria. Passei a assistir Doutores da Alegria. Patch Adams. E fui crescendo com isso. Conversei bastante com o professor e ele dizia que era uma profissão, mas tinha que crescer. E uma frase que me disse e me marcou foi: "não fazemos o bem para o próximo, mas sim a nós mesmos". Depois ele acabou saindo da escola e fiquei acompanhando seus trabalhos e prometi que iria fazer o bem.
Plantando outras sementes, como um dia essa escola plantou em mim, onde me transformo na Nikitta, e onde ela joga a bolsa dela no chão, ali começa o espetáculo. Presencio os sorrisos mais sinceros nos asilos, onde ouço as orações mais poderosas no hospital e as curas mais desacreditadas.
E isso é o alimento para minha alma e minha profissão, junto a fotografia que também trabalho e ainda tenho a chance de registrar tudo isso.
O espetáculo continua dia após dia, sempre olhando para traz e vendo os chãos maravilhosos que pisei, e que vou pisar sempre passando por aquela porta do colégio, lembrando de tudo e dizendo: "vim matar as saudades" e sendo sempre bem acolhida.
Confira também o vídeo com algumas palavras da Larissa no link: https://www.youtube.com/watch?v=agBaxf6k2rQ
O espetáculo continua dia após dia, sempre olhando para traz e vendo os chãos maravilhosos que pisei, e que vou pisar sempre passando por aquela porta do colégio, lembrando de tudo e dizendo: "vim matar as saudades" e sendo sempre bem acolhida.
Sou imensamente
grata a todos e sigo na certeza que assim como mudaram
minha vida, como ainda
fazem parte dela, transformarão a vida de muitos.
Obrigada minha família Cetés,
o que sou hoje
também é graças a vocês.
Larissa Cunha
Confira também o vídeo com algumas palavras da Larissa no link: https://www.youtube.com/watch?v=agBaxf6k2rQ